Pork Eating Cruzader – 1000 milhas de insanidade

É o tipo de história que ninguém iria acreditar se não estivesse bem documentada.

4 motos na estrada rodando 1000 milhas para comer torresmo.


 

Essa estória(pela liberdade poética) é longa e começa em 2016, como eu sou causídico, preciso fazer este prelúdio para que você saiba como tudo começou.

Em 2016 convidamos meu compadre, Fernando, para passar o carnaval na pousada do meu sogro, lá em Siqueira Campos, foi quando o Fernando me questionou se poderia ir um primo dele, Nirtão e sua família.

O Nirtão chegou em Siqueira Campos bem antes de nós que vínhamos de Curitiba e levou uma caixa de isopor com uns 10 pacotinhos de torresmo e pensa num torresmo bom! Foi ai que conheci o torresmo de Cafelândia.

Dado a origem da estória, vamos aos dias atuais.

Conheci o Renan primeiro, foi através do Instagram que começamos a trocar ideia até que marcamos um rolê de moto.

Depois, no meu condomínio eu conheci o Rafa, que logo o apresentei ao Renan.

Num grupo de WhatsApp conheci o Rick e em poucos dias fizemos um rolê de moto e sempre me encontrava com ele no Hog, logo, também, nos tornamos amigos.

Ah.. tem também o Stefan, parceiro de outras aventuras mas que arregou e não quis torresmo, mas vamos falar dele num post sobre percorrer 500km pra tomar café.

Por mais estranho que possa parecer, o Rafa e o Nirtão são da mesma cidade e se conhecem desde sempre, ambos fissurados em moto, e ai começamos a mancomunar a viagem até Cafelandia e de moto.

O Renan e o Rick eram os parceiros ideais para a viagem que foi marcada para 02/11, feriado.

E lá fomos nós.. o ponto de encontro não poderia ser outro senão a The One Harley-Davidson, local que nos aproximou e reforçou os laços de amizade.

 

A viagem começou muito boa e a primeira parada foi no Menegati em Castro, aqueles minutos básicos para esticar as pernas e avaliar os primeiros 140km. Lá nós nos encontramos com a minha esposa e filhos que seguiam de carro até Siqueira Campos, que foi nossa segunda parada e onde almoçamos um belo churrasco preparado pelo meu sogro.

De Siqueira Campos, onde a esposa e filhos ficaram, seguimos destino a Ourinhos, onde fica a divisa de estamos PR/SP e tem o pedágio mais caro da galáxia toda, R$13 por moto!

Após cerca de 450KM chegamos a Marília e ali acabou a pista dupla, ja era meio da tarde num calor de 32º quando adentramos a rodovia que liga Marilia à região de destino de nossa jornada, uma reta interminável de 80KM e foi ali o primeiro acidente de percurso.

Até ali, meu telefone estava num suporte próprio no guidão da moto porém, com o sol forte incidindo sobre o aparelho, a maçãzinha da morte apareceu, Super Aquecimento, mostrava na tela. O Ser aqui retirou o aparelho do suporte e colocou na bolsa que fica no morcegão da moto mas, a bendita bolsa não tem trava, ela se fecha com um ímã. Ao passar por uma depressão na pista, o celular pulou dentro da bolsa, o ímã abriu e lá se foi meu iphone semi-novo em bom estado e para pessoas exigentes.

Quase matei o Renan, que vinha atrás e com a gopro ligada, ponto pra ele que flagrou o celular quicando na estrada. Ponto negativo pra mim, que fiquei cabisbaixo com a perda, não material, mas com a falta de registro fotográfico que antes imaginava fazer.

Seguimos e logo chegamos a simpática Cafelandia, o sol nos brindou com uma imagem espetacular na entrada da cidade.

Direto ao “Bar da Curva” para degustação de Torresmo, que nesta altura o Nirtão ja tinha encomendado.

Fomos super bem recebidos na cidade e já com uma cerveja gelada, pudemos degustar a iguaria que rodamos tanto para tal.

Os piás foram dormir na casa do Rafa e eu fui pra casa do Nirtão, dizem que não foram pra noitada, eu tenho minhas dúvidas.

Chegando em Cafelandia descobrimos que no Domingo haveria um encontro de motociclistas que inclusive era promovido pelo Nirtão e seus amigos. No sábado de manhã, enquanto Rick, Rafa e Renan foram fazer alguns apertos rápidos em suas motos, eu fui com o Nirtão até Lins, cidade a 40KM dali para buscar alguns itens para o encontro de domingo.

Conheci o Casal13, casal famoso no mundo motociclistico ali na região, gente boníssima .

De volta a Cafelandia, a tarde foi de lavar as motos e tirar um cochilo. Logo depois, o Sr Roberto, pai do Rafa, nos brindou um excelente churrasco.

Rolê pelo centro da Cidade e uma paradinha no barzinho da praça.

Descobrimos que o Rick ronca mais que Road King Carburada.

Na manhã de domingo nos preparamos para a volta pra casa, com previsão de clima chuvoso, tratamos de logo arrumar as malas. Demos um pulo rápido no encontro promovido pelo Nirtão e por lá tinha muita gente.

Caímos na estrada novamente com destino a Curitiba.

Como estávamos no caminho, passamos em Jaboti, minha cidade natal e visitamos minha filha.

Quando começamos o retorno, nosso amigo “furão” Stefan nos ligou e o convidamos para nos encontrar no caminho. Marcamos no posto ipirangão mas acabou não rolando, nos enrolamos por perto de Jaguariaíva e o Stefan vazou, o que foi uma pena pois seria uma grande satisfação rodar com o Amigo.

Enfim, a noite caiu e chegamos a Curitiba e a viagem sem encerrou no mesmo lugar em que começou, na porta da The One.

 

Abaixo uma galeria com fotos da nossa viagem!

E aí? vamos rodar com a gente?

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Ilicilho Netto Escrito por:

Sou diabético a 11 anos, usuário de bomba de insulina. Cozinheiro por paixão. Especialista em Segurança Cibernética. Motociclista, piloto de uma Road Glide Ultra. Apaixonado pela vida, fiel aos que me norteiam. "Sangue no olho e rock na veia, gasolina no tanque e insulina no corpo."